Conheça os princípios da LGPD e sua importância para a proteção de dados

A LGPD chegou para mudar a forma como lidamos com dados pessoais. Conheça os 10 princípios e veja como se adaptar de maneira prática e sem complicação.
LGPD

Com o avanço da tecnologia, a coleta e o uso de dados pessoais se tornaram comuns, mas quem protege essas informações?

A LGPD, Lei Geral de Proteção de Dados, foi criada para regular o uso de dados no Brasil, garantindo segurança e transparência.

Neste blog, vamos explicar o que é a LGPD, seus 10 princípios fundamentais e como se adaptar à lei de forma simples.

Se você quer proteger suas informações ou manter sua empresa em conformidade, continue lendo!

O que é LGPD e quais são os seus 10 princípios fundamentais?

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) surgiu como uma resposta à crescente necessidade de proteger informações pessoais em uma era digital cada vez mais conectada.

Inspirada em leis internacionais, como a GDPR europeia, a LGPD é aplicada no Brasil para garantir que empresas e organizações lidem com os dados pessoais de forma transparente e segura.

Ela traz obrigações claras para o tratamento de informações e direitos fundamentais para os titulares desses dados.

Agora, vamos explorar em detalhes os 10 princípios fundamentais da LGPD e como eles moldam a maneira como os dados devem ser coletados, tratados e protegidos.


1. Finalidade

A coleta e o uso de dados devem sempre ter um objetivo específico e claro. É preciso informar ao titular para que os dados serão usados, garantindo transparência e legitimidade no tratamento.

Por exemplo, se uma empresa solicita um e-mail para envio de uma fatura, ela não pode usar essa informação para enviar promoções sem autorização. O propósito deve ser legítimo e explícito.

2. Adequação

Os dados coletados devem ser compatíveis com a finalidade informada. Em outras palavras, a empresa só pode tratar dados que façam sentido para suas operações.

Se uma academia pedir informações sobre a orientação religiosa do aluno, por exemplo, isso seria inadequado e desnecessário. O tratamento deve sempre estar alinhado ao contexto do negócio.

3. Necessidade

Aqui, a ideia é reduzir a coleta de dados ao mínimo para alcançar o objetivo. Ou seja, nada de excessos! Solicite apenas as informações que realmente precisam ser tratadas.

Quanto menos dados armazenados, menor a responsabilidade e os riscos envolvidos, evitando também possíveis sanções em casos de vazamento ou falha de segurança.

4. Livre Acesso

Os titulares têm o direito de consultar, de forma gratuita e simplificada, quais dados pessoais suas empresas possuem e como eles estão sendo utilizados.

Além disso, é preciso deixar claro por quanto tempo os dados serão armazenados e quais são as políticas de tratamento adotadas. Empresas devem, portanto, facilitar esse acesso de forma prática e transparente.

5. Qualidade dos Dados

Os dados coletados devem ser exatos, atualizados e relevantes. Isso garante que não haja falhas ou distorções no uso das informações.

Se um cadastro estiver desatualizado ou errado, pode prejudicar não apenas a experiência do cliente, mas também o próprio negócio. A manutenção constante da base de dados é muito importante.

6. Transparência

As empresas devem ser transparentes sobre o tratamento dos dados pessoais.

Isso inclui informar quem são os responsáveis pelo tratamento, além de fornecer informações claras, precisas e de fácil entendimento para os titulares. Lembre-se: honestidade e clareza fortalecem a confiança com o cliente.

7. Segurança

A proteção dos dados é um dos pontos centrais da LGPD. É obrigatório adotar medidas técnicas e administrativas que previnam acessos não autorizados, vazamentos, perdas ou alterações nos dados.

Investir em tecnologias robustas, como criptografia e sistemas de firewall, é essencial para garantir que as informações estejam protegidas contra qualquer incidente.

8. Prevenção

Aqui, a regra é evitar problemas antes mesmo que eles aconteçam. A empresa precisa adotar práticas proativas para proteger os dados, identificando riscos potenciais e implementando soluções preventivas.

É como um seguro: melhor se preparar agora do que lidar com prejuízos futuros.

9. Não Discriminação

Os dados pessoais, especialmente os sensíveis, não podem ser usados para discriminar ou prejudicar os titulares. Isso inclui informações sobre raça, religião, opinião política, saúde ou vida sexual.

O uso desses dados deve ser feito de forma ética e responsável, garantindo que não haja abusos ou violações dos direitos individuais.

10. Responsabilização e Prestação de Contas

As empresas devem estar prontas para demonstrar que estão cumprindo a LGPD de forma clara.

Isso inclui documentar as políticas de tratamento, garantir a eficácia das medidas adotadas e estar preparado para auditorias ou questionamentos. Provar a conformidade é tão importante quanto aplicá-la.

Como se adaptar à LGPD de maneira simples?

Implementar a LGPD pode parecer um desafio, mas com organização e planejamento, é possível se adaptar sem grandes complicações.

Aqui estão algumas etapas práticas:

  • Revise os dados que você coleta: pergunte-se se todas as informações são realmente necessárias.
  • Atualize suas políticas de privacidade: comunique claramente como os dados serão usados.
  • Capacite sua equipe: garanta que todos entendam a importância da LGPD e sigam as práticas corretas.
  • Invista em segurança: adote sistemas confiáveis e proteja suas bases de dados contra invasões e falhas.
  • Facilite o acesso do titular: crie mecanismos para que as pessoas possam consultar e atualizar suas informações.

A LGPD veio para trazer mais segurança e confiança tanto para empresas quanto para consumidores.

Seguir os 10 princípios não é apenas uma questão de obrigação legal, mas também uma oportunidade de demonstrar responsabilidade e respeito com as informações dos seus clientes.

Se adaptar pode ser mais simples do que parece. Comece hoje e proteja o seu negócio!

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